Juventude Missionária

 A Juventude Missionária animada pelas
Pontifícias Obras Missionárias (POM) é um
setor da Pontifícia Obra da Propagação da
, Obra fundada por uma leiga, Paulina
Maria Jaricot
(1799-1822), em 3 de maio de 1822, em Lyon (França). No
Brasil existem outros grupos de Juventude Missionária que não estão vinculados
às POM, que são acompanhados por movimentos,

congregações religiosas, etc.,
possuindo, portanto, outra orientação e metodologia.


A JM animada pelas POM
está surgindo como fruto da Pontifícia Obra da Infância Missionária, fundada em
1843 pelo Bispo D. Carlos de Forbin-Janson (1785-1844), em Paris (França). A
Infância e Adolescência Missionária já é realidade no Brasil desde 1858 e, a
partir de 1993, nas comemorações dos 150 anos de fundação, sua "chama ainda fumegante" readquiriu novo ardor,
organizando-se e difundindo-se em todo o país.



O primeiro encontro da JM
com representantes de algumas regiões do Brasil, promovido pelas POM teve lugar
de 27 a 29 de maio de 2005, na Sede Nacional das POM em Brasília, DF. O
principal objetivo do evento foi dar início à organização e articulação da
Juventude Missionária.






Perfil
do Jovem Missionário



1. Possui o sentido de pertença às Pontifícias Obras Missionárias (POM), as
conhece, as difunde e está disposto a levar a outros a dimensão missionária que
elas oferecem.



2. Descobre sua vocação missionária que o leva a viver plenamente, a universalidade
do mandato missionário de Cristo (cf. Mt. 28,16).



3. Possui una experiência viva e profunda de Cristo, está disposto a dá-lo a
conhecer àqueles que não o conhecem.



4. A exemplo de Maria vive e anuncia a Boa Nova da salvação.



5. Tem visão universal, disposto a cumprir o mandato de Cristo “Vão e anunciem o Evangelho a todos os povos” (Mt. 28) e assim fazer possível que chegue a todas as pessoas.

6. É capaz de conhecer, aceitar e transformar sua realidade pessoal e social à luz do
Evangelho.



7. Vive um processo de crescimento e formação integral missionário.



8. Assume responsavelmente seu compromisso missionário como batizado.



9. É testemunha autentica de vida a partir de uma espiritualidade sacramental
centrada na Eucaristia, como fonte e ponto de chegada da missão.



10. Caminha participando da missão da Igreja, vivendo a riqueza da fraternidade a
exemplo do testemunho das primeiras comunidades cristãs.

11. Ama sua cultura, respeita e valoriza a dos outros.

12. Com sua alegria, simplicidade e responsabilidade é testemunha de esperança, capaz de
assumir novos desafios em um mundo em constante mudança.





A Identidade da Juventude Missionária






- A JM deverá estar
engajada na caminhada eclesial (pastoral de conjunto).


- A JM não é um movimento
nem uma pastoral, é um grupo de jovens missionários vinculados à Obra
Pontifícia da Propagação da Fé
.

- A Obra Pontifícia da
Propagação da Fé poderá viabilizar projetos para o envio de jovens à Missão
além-fronteiras.


- A JM seja reconhecida e
faça parte do COMIPA/COMIDI/COMIRE.

- Os frutos da cooperação
missionária destinam-se à animação missionária
além-fronteiras.

- Faz parte da
espiritualidade da JM a oração, o sacrifício, a solidariedade
concreta
.

- O grupo da JM deverá
buscar sua auto-sustentação financeira.

- Os padroeiros são
Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino
Jesus
.






A METODOLOGIA

- A idade proposta para
os integrantes dos grupos de JM é de 15 a 25
anos
.

- O número de
participantes ideal por grupo é de 12, podendo chegar a 20.

- A metodologia proposta
é a das quatro áreas integradas: Realidade Missionária (ver);
Espiritualidade Missionária (iluminar); Compromisso Missionário (agir);
Testemunho Missionário (celebrar e avaliar);

- A JM promove a
participação nas ações missionárias (formação) aquém e
além-fronteiras.

- Os jovens que não
possuem caminhada missionária e que queiram inserir-se no grupo da JM deverão
passar por um processo de formação e integração que lhe esclareça o carisma do
grupo do qual irão participar.

- O grupo de JM
reunir-se-á semanalmente.

- O grupo da JM deverá
escolher entre seus membros um coordenador, e deverá buscar apoio de um
assessor.


O ASSESSOR

- O assessor deverá ser o
elo entre o grupo e a comunidade eclesial.

- O assessor não é membro
do grupo, mas o orienta e garante o carisma do mesmo.

- Um assessor pode dar
acompanhamento a um ou a mais grupos.

- Tenha uma experiência
de vida missionária.


O CORDENADOR

- O coordenador é
responsável pela animação e organização das atividades do
grupo.

- O coordenador faz parte
do grupo e deverá ser eleito anualmente pelos próprios colegas.